BEM AVENTURADO OS HUMILDES

Autor: Pastor Hilário Filho

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Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Mateus, 5, vers. 3

Inicio aqui algumas coisas que tenho aprendido sobre o sermão do monte. Estes ensinamentos nos mostram o caráter do cristão. Como devemos ser se realmente desejamos servir e seguir ao Senhor Jesus Cristo.


Primeiramente estes ensinamentos foram para os discípulos de Jesus, a saber, todos aqueles que realmente o seguem. 
Não são limitados aos 12, aos 70 ou às pessoas que estavam presentes ali, mas a todos. 

Em segundo lugar, todas as bem-aventuranças são para nós, não apenas uma ou outra. Uma que nos identificamos mais ou menos. Todas elas se aplicam a cada um de nós. 
Outra coisa é que nenhuma destas características apresentadas é natural ao homem. Ninguém consegue adquiri-las por si mesmo a não ser por Deus, pois é dom d'Ele.


Bem-aventurados os pobres de espírito…
O texto em epígrafe nos diz que bem-aventurados, felizes ou afortunados são os pobres, (como um mendigo), de espírito.


Em nossa sociedade as pessoas são conhecidas pelo que elas são, pelo que elas possuem e pelo que podem fazer. 

Quando nos referimos a alguém como pobre de espírito, com certeza não estamos dizendo algo de bom sobre esta pessoa, mas a alguém que não tem caráter, que não tem nada que nos chame a atenção.

Queremos todos ser ricos de espírito ou elevados espiritualmente ou pessoas iluminadas. 

E, para isto buscamos ser bons, fazer o bem, ajudar os outros, fazer algum trabalho voluntário, fazer doações, etc.


Queremos ser admirados pelos outros. E digo que esta característica que Jesus diz sobre humildade de espírito se compara a ser como um mendigo.

Primeiramente digo que ninguém é humilde de espírito. Isto nada tem a ver com ser pobre materialmente ou não. Mas sobre a visão que temos de nós mesmos.


Normalmente super estimamos quem somos. Para os outros somos super rígidos mas conosco sempre somos mais tolerantes. 

Tanto não somos humildes, que é só alguém nos colocar abaixo de quem somos que aí reclamamos o nosso direito.


É só alguém falar que não somos ninguém que vamos fazer de tudo para mostrar quem somos. 


Quem nunca ouviu aquela pergunta: “Quem é você para fazer isto ou aquilo?”. 


Outra coisa é a competição que existe no que diz respeito a ter. Sempre querendo mostrar que temos mais do que os outros buscando ostentar isto cada vez mais. 


E também no que diz respeito a poder. Aí sim. Quando nos deparamos com uma situação em que estamos impotentes ficamos arrasados.


Jesus diz que Afortunados, Ricos, Felizes são os pobres, mendigos, humildes de espírito.


O que será que Ele queria dizer com isto?

Um mendigo é alguém que é dependente.

Necessita da ajuda dos outros para sobreviver. Ele não é ninguém perante a sociedade, pois não pode oferecer nada a ela. 

Na verdade as pessoas quando passam perto viram o rosto, pois é ruim apenas saber que ele está ali, não é bom de se ver.


O mendigo não tem nada, no máximo as roupas do corpo e algum trapo para se cobrir. Não possui nada de valor consigo. E não pode nada. 

Ele não tem poder algum. Muitas vezes nem sobre si mesmo sendo entregue a vícios para tentar suportar a realidade de que não é ninguém, não pode nada e não tem nada.


Assim seria o humilde de espírito que Jesus diz. O humilde de espírito é aquele que reconhece que nada tem, nada pode, e nada é. E, ao se deparar com o Senhor, tem consciência do seu estado espiritual.


Contudo as pessoas tem necessidade de fazer algo de bom para tentar justificar quem são. Tentam de todas as formas estar no controle da situação e conquistar sua salvação ou apenas para terem um sentimento de altruísmo.


Tudo isto tentando ser pessoas elevadas espiritualmente ou visando estar de bem consigo mesmas. Mas Jesus vem quebrando tudo isto dizendo que precisamos reconhecer que não podemos nada.


Diante disto, lembro-me das pessoas que tiveram algum encontro com Deus na Bíblia.


Por exemplo Moisés. Ele foi criado como filho da filha de Faraó na época que o Egito era a maior potencia mundial. Era bem culto e sabia lutar também. 

Sendo hebreu, aos 40 anos com todo seu vigor tentou libertar seu povo da escravidão do Egito. Não funcionou. E ficou por 40 anos no deserto aprendendo a ser humilde de espírito para então tratar com Deus face a face.


Quando Deus o chamou para libertar o povo, Moisés diz que não podia, não era ninguém, para que Deus enviasse outra pessoa. 

Neste contato com Deus, ele reconhece quem é. Ali então estava adquirindo o caráter que Deus deseja para ele, e deseja para cada um de nós.


Quando nos aproximamos do Senhor reconhecemos que não podemos fazer nada por nós mesmos. Que realmente diante de Deus não somos nada e nada temos, pois tudo é d'Ele.


A partir daí Deus começa a trabalhar em nós. 
E qual é a consequência disto? Somos afortunados, bem-aventurados porque herdaremos o Reino dos céus.


Só Deus pode mudar nosso modo de viver. 

O primeiro passo é reconhecer quem somos.

O exemplo para nós de humildade é o próprio Cristo.

Você aceitaria ser colocado abaixo do que você realmente é? Se você tivesse todo o poder do universo, fosse a pessoa mais poderosa do mundo, aceitaria que dissessem que você tem demônio? Ou seria um simples carpinteiro de Nazaré?


Ficaria mudo enquanto alguns líderes discutissem sobre seu destino pensando eles terem poder sobre você? Não defenderia sua integridade quando ela fosse colocada em jogo e você nada fez de errado?


Quando batessem no seu rosto dizendo profetiza quem te bateu, você ficaria quieto?

Não é o servo maior do que seu mestre. 

Realmente entendemos o que é ser cristão? Praticar verdadeiramente aquilo que tanto pregamos?


Somente podemos crescer espiritualmente quando reconhecermos isto. E isto apenas vêm diante de um relacionamento com Jesus, quanto mais próximos d'Ele mais veremos isto.


Contudo pode ser que queiramos nos afastar, pois não queremos nos deparar com tal realidade dura, mas continuar floreando, fingindo para nós mesmos que tudo está bem quando não está. 

Mas quando nos deparamos com situações em que o chão se abre debaixo de nossos pés, quando percebemos que não temos o controle e que não há pra quem correr pois o dono da situação já não mais somos, aí perdemos a esperança. 


Mas Jesus diz que aquele que reconhece que nada tem, mas entrega a si mesmo para o DONO DO UNIVERSO, este é afortunado. 


Aquele que sabe que não é, mas vive para o GRANDE EU SOU, este herdará o reino dos céus. 


Aquele que reconhece que nada pode fazer, mas confia naquele que TEM TODO PODER, este terá sua vida transformada, terá a paz que o mundo não pode dar, será feliz, bem-aventurado, afortunado sendo humilde de espírito porque herdará o reino dos céus.


Bem-aventurados os humildes de espírito porque deles é o reino dos céus.

Se você e eu somos humildes de espíritos iremos dizer para Deus assim: Obrigado Senhor por nos ter enviado tão grande presente, (JESUS), para morrer a nossa morte. 


Peça a Deus que o receba como filho, peça perdão pelos seus pecados, peça que Ele ordene aos anjos que escreva seu nome no livro da vida do Cordeiro, e um dia estarás com Deus no paraíso.


Se ainda não recebeu Jesus em seu coração vou lhe ajudar em oração:


"Deus! Confesso que sou pecador e necessito do seu perdão, portanto me aceite como teu filho, perdoe meus pecados e escreva meu nome no livro da vida do cordeiro, em o nome de Jesus Cristo, Amém.


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Pr. Hilário Filho – Cristianismo e Marketing.

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TRABALHO DO VERDADEIRO PASTOR

Algum tempo atrás alguém me perguntou se eu me dedicava somente ao ministério, ou se trabalhava também. 


O tom com que a pergunta foi feita me deixou a desagradável sensação de que existem dois tipos básicos de indivíduos (pelo menos na maneira de ver do meu interlocutor): 


Aqueles que trabalham - espalhados nas mais diversas profissões e aqueles que quase não trabalham - entre os quais se incluem os pastores, os missionários, religiosos, filósofos, poetas e outras profissões semelhantes.


Afinal de contas, afirmam alguns, o que um pastor tem de fazer? Pregar uma ou duas vezes por semana, fazer algumas visitas, bater papo com as pessoas, eventualmente celebrar batismos, casamentos e funerais. . . Sobra bastante tempo! Ou não sobra?

Tenho descoberto que na maioria das vezes o tempo mais nos falta do que nos sobra. No trabalho pastoral, a situação é contrária às inseguranças, oscilações e incertezas do mercado de trabalho secular, pois existe mais serviço do que pessoas dispostas a executá-lo. Nas palavras do Senhor: "...a seara é grande, mas são poucos os ceifeiros".

Nos tempos idos de Seminário ouvíamos dos professores os termos de que se devia gastar um mínimo de quatro horas até dezoito ou vinte horas apenas no preparo de um bom sermão. 
Não duvido, mas pelo tempo de que se dispõe em uma estrutura em que por vezes o pastor é uma espécie de "João-faz-de-tudo", desde office-boy até administrador, passando por "tocador" de obras e construções e responsável direto pelo levantamento de fundos para a mesma, poucos são os que chegam a quatro horas no preparo de cada sermão. E, como não poderia deixar de ser, vivemos numa tremenda

O PREPARO FORMAL: Escassez de bons sermões.

A meu ver a tarefa prioritária do homem de Deus é o preparo e a entrega do sermão. 0 bom sermão exige o melhor do nosso tempo e esforço, talvez um pouco de luta contra estruturas viciadas, poderia ser definido por algumas características fundamentais.

Fidelidade à Palavra de Deus

Isto significa que devo dizer aquilo que Deus diz. Significa pregar como Paulo afirma ter pregado aos Efésios "todo o desígnio de Deus" Atos 20:27). 

Isso exige de nós conhecimento bíblico, leitura constante e apaixonada do livro dos livros, estudo do contexto histórico, geográfico e cultural em que o texto foi escrito afim de abrir a nossa visão para entender qual tenha sido a intenção original do autor ao escrevê-lo. 

Acima de tudo isso exige submissão e unção do Espírito Santo, verdadeiro intérprete e ensinador das Escrituras (João 16:12-15). 

Diz-se de Spurgeon, o grande pregador do passado, que dominicalmente subia os degraus do palanque de onde pregava debaixo da seguinte convicção e repetindo a cada degrau: ". . . eu creio no Espírito Santo... eu creio no Espírito Santo... eu creio no Espírito Santo. . ." Falta-nos mais desta confiança no Espírito do Senhor. 

"Uns confiam em carros, outros em cavalos..." Creio que há mais palavra de homens do que Palavra de Deus em muito do que hoje se ouve dos nossos púlpitos e o resultado é o que se vê na vida do rebanho.

Aplicabilidade à vida dos ouvintes

Em sua visita ao Brasil, dizia-nos o Rev. Stott que o pregador deve ter a Bíblia em uma das mãos e o jornal do dia na outra. Não que ele quisesse dizer que ambos devem ter o mesmo peso. O pregador é por excelência um homem da Palavra. 

Todavia, o que desafortunadamente tem acontecido, é que muitos de nós temos a Bíblia somente como ponto de referência e pretexto de um discurso moralista e filosófico e, do jornal do dia pouco ou nada sabemos. Se sabemos o que está acontecendo no mundo, nada dizemos por temor de misturar o sagrado com o profano. 

O resultado é que os sermões se tornam muitas vezes irrelevantes: não falam às necessidades do rebanho; não se relacionam com a vida prática; não têm nada a ver com o aqui e o agora. 

O resultado é a mesma dicotomia se verificando na vida do rebanho: conversa religiosa no domingo e prática pagã no restante da semana. Temos a Palavra, mas ela não nos tem.

Capacidade de desafiar profundamente os ouvintes, à fé, e à obediência.
O sermão mal preparado conclui exatamente como começa - no ar. 

Devemos levar os ouvintes às alturas mais altas do céu e trazê-los de volta, com os pés no chão a um profundo sentimento de compromisso com Deus. 

Certamente isso envolve a compreensão do que Deus deseja para nós hoje, aqui e agora. 

Creio que há três coisas que nos ajudam a compreender isso: estudo da Palavra, conhecimento da vida das ovelhas (aconselhamento, visitação, conversas informais) e a oração.

O PREPARO INFORMAL

Se de um lado é necessário preparar-se formalmente para pregar, gastando horas de estudo no escritório, lendo e perscrutando o que Deus quer dizer, por outro lado o sermão nasce, cresce e amadurece no coração de um homem. 

Como não se pode separar totalmente um artista de sua obra de arte, assim também com respeito à pregação e ao pregador.

É na vida prática que se colhe informações sobre as necessidades do rebanho. É num incidente na rua, no ônibus, no trânsito, no jornal, numa conversa com moços e senhoras da igreja que se revelam as verdadeiras e profundas ilustrações de um sermão, as verdadeiras e profundas ansiedades do seu povo. 

Às vezes é andando pela rua que Deus fala aos nossos corações: "isto é o que eu quero que você diga ao meu povo no domingo". 

Neste sentido, a vida toda do pastor faz parte do preparo do sermão. O verdadeiro pregador está a toda hora preparando seus sermões.

Assim também a oração deve ter também este caráter duplo: formal - quando peço a iluminação do Espírito ao estudar o texto bíblico; 

informal - quando mergulhado na realidade de um Deus que rege todas as coisas, eu me vejo submerso em um "orando no espírito" em todas as circunstâncias da vida.

No preparo informal se incluem todas as outras informações que o Espírito Santo permite à minha mente e coração: 

a leitura de bons livros, as horas devocionais despreocupadas no preparo de mensagens, as informações de cunho geral como notícias políticas, econômicas, esportivas, etc. 

No preparo formal nós lemos a Bíblia à luz das realidades da vida. No preparo informal lemos as realidades da vida à luz da Bíblia. Tanto um como o outro são necessários. 

A. W. Tozer dizia com muita propriedade: "Profeta é alguém que conhece a sua época e sabe o que Deus está procurando dizer ao povo de sua época. 

O que Deus diz à sua igreja em algum dado período depende completamente da condição moral e religiosa desta e da necessidade espiritual da hora. 

Os líderes religiosos que continuam a expor mecanicamente as Escrituras, sem considerar a situação religiosa corrente não são melhores do que os escribas e os intérpretes da lei do tempo de Jesus, que papagueavam fielmente a lei, sem a mais remota noção do que ocorria espiritualmente em torno deles.

Eruditos podem interpretar o passado, mas, são necessários profetas para interpretar o presente".

O PREPARO PESSOAL

Visto isto, fica apenas por dizer o que todos já sabemos, isto é, que o profeta se constitui em maior pregação do que a própria profecia, ou como dir-se-ia em outras palavras "não consigo ouvi-lo, sua vida fala mais alto que suas palavras". 

Talvez o maior desafio para todos nós, pregadores ou não, seja o desafio da coerência. Não conheço mal mais terrível do que a inconsistência ou incoerência que se aloja nos nossos corações. 

É esta incoerência que trouxe aos lábios de Jesus expressões tais como "hipócritas, sepulcros caiados, raça de víboras".

Não conheço maior malefício ao rebanho de Deus do que a vida incoerente de muitos pastores que "pregam o que não vivem e vivem o que jamais poderiam pregar". 

Reconheço que nenhum de nós é totalmente coerente, mas não há dúvida de que devemos caminhar mais decididamente em direção à santidade. 

Paulo desafia os líderes da igreja de Éfeso com estas palavras preciosas: "Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual Ele comprou com seu próprio sangue" (Atos 20:28). 

Chamo a atenção para o que foi grifado: "Atendei por vós". Todos nós conhecemos exemplos tristes de pessoas que foram ávidas e céleres em pastorear as demais, enquanto perdiam a própria reputação, não sabendo sequer apascentarem-se a si mesmas.

Creio firmemente que o nosso preparo espiritual deve incluir pela ordem a nossa vida pessoal, a nossa vida conjugal, a nossa vida paternal e, só então a nossa vida pastoral. 

Ouvi certa vez de um amado companheiro de ministério a seguinte frase: "Com relação a nossa luta contra o pecado, aprendi a ser extremamente misericordioso para com os demais, e cada dia mais rígido para comigo mesmo". 

Infelizmente nem todos seguem esta mesma regra e vemos muita gente que consegue ser rígida e feroz para com todos e extremamente flácida para com seus próprios pecados.

Se queremos um ministério eficiente, uma pregação eficaz - Deus nos ajude e tenha misericórdia de nós - precisamos de homens mais sérios e mais coerentes no ministério pastoral.

Termino com palavras sábias de Tozer, arauto da vida de santificação: "Enfim, a obra do ministério é em toda linha, demasiado difícil para qualquer homem. 

Ele é remetido a Deus para obter sabedoria. Ele deve buscar a mente de Cristo e pôr sua confiança no Espírito Santo para obter poder espiritual e acuidade mental à altura de sua tarefa".
Que assim nos ajude o Senhor!!

TEXTO DE: Guilherme Kerr Neto, com algumas correções feitas por Pr. Hilario.
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Autor: Pastor Hilario Filho